Amazônia tem de ser prioridade

8 de outubro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, defendeu, em debate com deputados da Frente Parlamentar Ambientalista, o lançamento de uma campanha para que a Amazônia Legal brasileira seja considerada prioridade máxima na definição de políticas pelo governo federal.

A campanha, segundo o ministro, teria que envolver o Congresso Nacional, os partidos políticos e as diversas entidades sociais – ambientalistas ou não – para que a maior floresta tropical do mundo seja explorada de forma sustentável. Mangabeira defendeu a realização do zoneamento econômico-estratégico da Amazônia que definiria como e o quê seria produzido na região.

“Nem podemos transformar a Amazônia em um grande parque para o deleite da humanidade, nem transformar a região em um grande Mato Grosso produtor de soja. A alternativa é transformar a região em um laboratório de experiências biológicas e ambientais para encontramos um terceiro caminho”. “O Estado tem que ser forte na Amazônia. Não para substituir o mercado. Mas para criar novas alternativas para que as empresas se estabeleçam sem problemas na área”, argumentou.

O problema da Amazônia não é técnico. É institucional, social e político. Mangabeira alertou para o distanciamento entre o que ele chamou de “fervor ambientalista” e as idéias econômicas consideradas primitivas na região. Também sugeriu que o Congresso Nacional não defina que tipo de energia deve ser produzida na Amazônia Legal – se energia solar, biocombustível ou hidrelétrica.

“O país não deve ter uma posição dogmática por determinado tipo de energia. Vamos experimentar todas as alternativas e, no futuro, definiremos a melhor opção para o país”, ponderou.

Fonte: Notícias da Amazônia.