Alta no preço do cimento faz diminuir vagas de empregos

16 de outubro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Sobe preço do cimento, cai número de obras e trabalhadores têm dificuldades para conseguir empregos.

A crise que afeta o setor de construção civil em Mato Grosso, segundo a Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado de Mato Grosso (Fetiemt), vai diminuir postos de trabalho.

Atualmente há menos construções e, conseqüentemente, menos empregos para serventes, pedreiros, mestres de obras e outros trabalhadores.O setor de construção civil emprega atualmente cerca de 15 mil trabalhadores.

A alta de quase 100% no preço do cimento, ocorrida na semana passada em atendimento à Portaria n.º 129, publicada pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) em 2 de outubro de 2007, está preocupando os trabalhadores.

De acordo com a Fetiemt, a bolsa de cimento passou de R$ 12 para valores que variam de R$ 22 a R$ 25, um preço considerado abusivo.

Segundo o presidente da Federação, Ronei de Lima, o aumento foi causado pelo interesse da única empresa responsável pela produção de cimento em Mato Grosso, a Votorantim, na injeção de recursos que advirá das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

“Somos absolutamente contra esta alta abusiva. A importação seria talvez uma alternativa para travarmos o monopólio do setor”, comentou Lima.

Fonte: RMT On Line