Profissionais podem se cadastrar em Banco e Peritos do TJ

Atuar como perito em processos judiciais no estado de Mato Grosso é a oportunidade oferecida pela Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT) através do Banco de Peritos lançado no final do ano passado e já em pleno funcionamento.

A ferramenta oferece ao profissional da área tecnológica a oportunidade de prestar serviço remunerado ou gratuito com despesas pagas mediante cadastramento no site www.tjmt.jus.br/cgj, no ícone Programas para acesso ao item Banco de Peritos, ou no www.tjmt.jus.br, clicando no ícone Corregedoria.

Com o cadastro no Banco de Peritos, cada juiz pode acessar, via Portal do Magistrado, o leque de profissionais disponíveis que poderão atender à demanda de laudo pericial para determinado processo.

Segundo a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos, a falta de profissionais especializados em determinadas áreas de atuação, principalmente em algumas localidades do interior do estado, foi constatada em levantamento feito pela Corregedoria. “Por isso verificamos a necessidade de se formar o banco de dados para facilitar o acesso dos juízes aos profissionais”, completou a juíza.

A maior demanda por perícia ocorre nas ações de conhecimento, mas a magistrada explica que a necessidade pelo serviço ocorre em qualquer tipo de processo. “Para se ter uma ideia dessa demanda, levantamento da Corregedoria mostra que das 87.449 ações de conhecimento que tramitaram no âmbito da justiça gratuita em 2010, cerca de 40% demandaram perícia. Mas o andamento de diversas ações esbarrou nas contratações dos profissionais especializados. Em 2011, o ano encerrou com cerca de 118 mil ações de conhecimento, das quais estima-se que 40% necessitaram de laudos periciais para compor o processo”.

Divulgação Pelo Crea-MT – A nova ferramenta foi apresentada aos conselheiros do Crea-MT, na sessão plenária de 07 de fevereiro deste ano, pela Juíza Auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Helena Maria Bezerra Ramos. O presidente do Conselho, Juares Silveira Samaniego se comprometeu em divulgar o Banco de Peritos junto às 23 inspetorias do estado e pelo mailing cadastrado na instituição.

“O banco de dados pode ser formado por profissionais autônomos, associações de classe e empresas especializadas no ramo de perícia. Assim, os juízes terão à disposição o perfil dos profissionais e as localidades aonde atuam. Isso dará agilidade aos andamentos processuais”, justifica a juíza.

*Rafaela Maximiano
Gecom/Crea-MT